segunda-feira, abril 24, 2006

Conta postal

Desde a semana passada já tenho conta postal, por onde devo receber minha bolsa. Abri ela pela Universidade. Demorou um pouco mais que o comum porque esqueceram de me avisar que eu tinha que assinar o formulário. Tive que voltar no escritório de assuntos internacionais para fazer isso, e lá estavam vários outros estrangeiros fazendo o mesmo, então acho que foi mais falha deles (de não avisar, já que o formulário é todo em japonês) do que nossa. Ganhei um talãozinho da conta com informações como o saldo (tive que depositar a fortuna de 10 ienes para abrí-la) e o cartão de acesso aos caixas eletrônicos.

O cartão, mostrado abaixo1, é meu “kyasshyu kaado“ (“cash card” falado na maneira “Seu Creyson” de ser dos japoneses) e tem duas coisas interessantes. A primeira é óbvia: meu nome está escrito em katakana, alfabeto japonês para termos/nomes estrangeiros. Esse é meu primeiro cartão plástico com meu nome escrito assim. Alias, dessa vez estou usando meu nome com a pronúncia mais próxima da correta (“dorebesu hoberuto yungu”, ドレベス ホベルト ユング) que da outra vez que vim (quando usei “roberuto”, ロベルト, com “r” fraco, como no inglês “robert”).

A segunda coisa sobre o cartão, mais discreta, é que ele é “mágico”, pois não tem tarja magnética. A explicação é que ele tem um chip de RF, pelo qual se comunica com o terminal. Já estou aprendendo a operar a maquininha, pra fazer meus depósitos, retiradas, e consultar o saldo. O interessante é que ela dá troco: é possível colocar uma nota de 10 mil ienes e depositar só um iene, e a máquina devolve os 9999 ienes restantes em notas e moedas correspondentes.

1 O número da conta foi borrado na foto, por segurança.

quinta-feira, abril 20, 2006

Band Aid que não solta e outras técnicas milenares

Continuando a série de técnicas simples para descascar uma batata ou dobrar uma camiseta de uma só vez, aprenda com o oriente a técnica milenar de colocar Band Aid no dedo de forma que ele não solte!

A lista completa de vídeos da série pode ser encontrada aqui.

segunda-feira, abril 17, 2006

Ovo solitário

Já da outra vez me impressionou a “individualidade” das embalagens japonesas. Se a embalagem não é individual, é de um tamanho pequeno, com absurdamente pouca quantidade do produto. Faz sentido para quem mora sozinho, mas essa explicação não serve sempre. Ao se comprar uma caixa de doces, por exemplo, dentro da caixa maior cada um dos doces também vem embalado individualmente. Completamente anti-ecológico, mas cultural daqui. Faz parte da “cultura de embrulhos”.

Mesmo sabendo disso, não esperava encontrar um ovo solitário. Deve ser para aquelas horas em que comprar dois ou quatro ovos pode ser demais...

Caratê com o Spectroman

Semana passada teve a festa de boas vindas do nosso dormitório. Festa padrão: discurso de autoridades (em japonês, não serviu pra muita coisa), e depois muita comida de graça. Além das autoridades da JASSO, outras pessoas relacionadas ao dormitório estavam presentes. Muita gente conversando, puxando papo, divulgando suas atividades. Um senhor me entregou um folheto sobre aulas de caratê gratuitas todas as segundas-feiras pela manhã na sala de esportes do dormitório.

Não dei muita importância, até que o pessoal comentou comigo:

- Ah, essas são as aulas do Spectroman1...

- Ahn, como assim?

- O sensei é o ator que fazia o papel do Spectroman.

Tá, duvidei, achei que era brincadeira... Mas fui me informar. Não é que era verdade?! O Sr. Tetsuo Narikawa é o ator que fazia o papel de Spectroman. Ele é mestre de caratê e o dojo dele dá aulas no meu dormitório de graça. E lá estava ele passeando de uniforme de caratê (Gi) na minha frente...

Pra quem duvida aí abaixo está a foto do folheto. A foto do Sr. Narikawa atual pode ser vista nesse link.

1Pra quem não sabe, “Spectroman” é um seriado japonês que passava no SBT na década de 80, que pode ser considerado o pai do Jaspion (e um dos filhos do National Kid).

Atualização: Como muita gente ainda visita esta página procurando por Tetsuo Norikawa no Google, acho que devo atualizar aqui. Infelizmente, o Prof. Tetsuo Narikawa faleceu no dia 1º de Janeiro de 2010, vítima de um câncer de pulmão. Nunca conversei com ele, mas o vi em algumas ocasiões depois de ter escrito o post acima. Segundo seus alunos de caratê, ele era uma pessoa muito acessível, sabia da admiração que os brasileiros tem por ele, e era muito grato por isso.

quarta-feira, abril 12, 2006

Dormitório e vizinhança

Como escrevi antes, estou morando em um dormitório da JASSO, chamado Soshigaya International House. O bairro se chama Setagaya, e fica no “subúrbio”, ao sudoeste de Tokyo.

Ser afastado do centro tem um lado ruim. Existem apenas duas estações de trem próximas do dormitório. A primeira fica 20 minutos a pé ao sul, e a outra cerca de meia hora também a pé ao norte. De fato, a segunda já se encontra em outro município, fora de Tokyo, o que mostra o quão afastado do centro é o dormitório. É possível ir de bicicleta pras estações. A mais perto, entretanto, não tem lugar pra deixar a bicicleta, e o estacionamento particular custa 100 ienes (cerca de 0,84USD) por dia. Por enquanto vou indo a pé, então, e ainda não comprei bicicleta.

Quando chegamos ao dormitório, vindo de taxi do aeroporto, lá estavam algumas pessoas nos esperando. Além de uma estudante japonesa (Nozomi, se não me engano) que é uma das “resident assistants” do dormitório (um grupo de japoneses que pode morar no dormitório desde que auxilie os extrangeiros com algumas coisas), havia também o Bogdan, brasileiro, que além de morar no mesmo dorm trabalha no mesmo laboratório (e tem mesmo orientador) que eu, o Leandro, outro brasileiro que mora em Soshigaya, e a Elka, que morou lá mas teve que sair esse ano pois completou os 2 anos pelos quais se pode viver lá.

Ao chegarmos, nos mostraram as coisas básicas do dorm: o banheiro, a cozinha, e os nossos quartos. Exausto, deu tempo apenas de tomar um banho, e ir dormir.

No dia seguinte, primeiro no Japão, acordei de madrugada pela diferença de fuso, e após cerca de duas horas desfazendo as malas e dando uma arrumada geral no quarto, quando já estava claro, resolvi procurar a estação mais próxima. Havia visto no Google Maps a localização do dormitório, e sabia que a estação estava indo-se (um bocado) ao sul. Felizmente nesse dia já havia aparecido o sol, e com isso consegui achar a direção. Caminhei até a estação, encontrei de primeira. Chegando lá, dei uma olhada geral no mapa das linhas para ter uma idéia de onde estava em Tokyo, e de quanto teria que pagar para chegar até a Universidade, e voltei para o dormitório, chegando perto das 7:00.

Na metade da manhã tivemos uma reunião para preencher uns documentos de inscrição no dormitório, e também os formulários do registro de estrangeiros e do serviço público (seguro) de saúde. A guria que é a “resident assistant” nos mostrou as dependências do dormitório. Além da cafeteria na entrada, há uma sala de TV, um estar com jornais do dia (incluindo o Japan Times, em inglês), biblioteca, sala de reuniões, sala com tatami, sala de música (completa com piano, bateria e outros instrumentos) e um grande salão de festas. Do lado de fora há ainda uma quadra de tênis, sala de musculação e uma quadrinha de basquete coberta. Não sei se esses recursos são bem aproveitados, porém.

Terminamos a papelada e o “tour” perto do meio dia e fomos até o correio1 tentar fazer câmbio. Não era muito longe, cerca de metade da distância até a estação, ou seja, uns dez minutos a pé. Voltamos para o dormitório bem a tempo de nos reunirmos para ir ao escritório municipal para fazer a solicitação dos documentos.

Setagaya é um bairro da elite. As ruas são tranqüilas e arborizadas, cheias de casas, grandes para os padrões japoneses. As cerejeiras das ruas, ao chegarmos, estavam completamente floridas, e pode-se dizer que elas não florescem nessa época, elas explodem. Imagine uma árvore onde todas as folhas foram substituídas por flores, e é essa a visão. Quando as flores começam a se desmanchar, as pétalas caem e parece que está nevando, e as ruas ficam cobertas de pétalas que parecem confetti. É uma visão muito linda.

Algumas casas da vizinhança são do tamanho de casas de classe média em Porto Alegre, o que mostra o quão ricas as pessoas são por aqui. Nas garagens, sempre mais de um carro, geralmente sendo um deles um Mercedes, Audi ou BMW. Alguns Porsches e Jaguars também. Fico imaginando o custo do terreno onde o dormitório foi construído.

Algumas pessoas (principalmente senhoras) dessa vizinhança fazem parte da SIFA (Soshigaya International Friendship Association), que tentam nos dar alguma assistência, além de preparar alguns eventos sociais, como festas de recepção. Foram senhoras da SIFA que nos acompanharam até o escritório municipal para tirarmos os documentos. Elas falam inglês, e acredito que se envolvam com a SIFA também para ter a oportunidade de praticar. Como a Elka comentou, elas sabem todos os “esquemas” daqui, nos ajudam com a burocracia, e conhecem todo mundo. Além disso, oferecem aulas de japonês gratuitas para os interessados. São realmente uma grande ajuda.

Voltando ao dormitório, é realmente uma torre de babel. Tem gente de toda parte. América do Sul, Central e do Norte, Europa. Ásia, África, Oriente Médio. Claro, os grupos vão se formando, mas no geral se conversa com todo mundo. Essa parece ser uma vantagem desse dormitório: como existem vários lugares de convívio, as pessoas acabam se conhecendo melhor. No outro dormitório, Komaba, dizem, as pessoas acabam não interagindo muito, pois os quartos são mais completos (com chuveiro e fogareiro) e as áreas comuns mais limitadas.

Falando em Komaba, que é um dormitório do lado de onde vou trabalhar e poderia morar, uma questão que todos levantaram é que ninguém, praticamente, parece morar perto do lugar onde estuda e trabalha. Primeiro brincou-se que a explicação era que o governo japonês quer que reinjetemos o capital na economia, gastando pequenas fortunas no sistema de transporte, mas depois ouvi uma explicação mais plausível. Segundo ela, a localização dos estudantes foi feita de modo que na média todos morassem à mesma distância de suas universidades, evitando que uns morassem do outro lado da rua, mas que outros levassem 3 horas dentro de trens. Me lembrei de uma técnica chamada TCS (travel cost sharing) usada nas conferências da AIESEC, que é bastante parecida.

Sobre meu dormitório e vizinhança acho que é isso. Claro que há mais o que contar, mas não quero deixar isso aqui detalhista em excesso, e o mais importante está aí.

1O correio no Japão há anos realiza serviços de banco, o que é meio surprendente pra nós, que temos “banco postal” há poucos anos. Mais que isso, o correio do Japão possui o maior sistema de cadernetas de poupança do mundo, com mais de 2,1 trilhões de dólares. É uma das poucas instituições públicas daqui que resistiu a corrida das privatizações dos anos 80, que acabou com o monopólio estatal dos trens e das telecomunicações. O atual primeiro ministro Junichiro Koizumi (小泉純一郎), entretanto, elegeu-se com o plano de privatizar o correio, e após ter sua proposta derrotada pelo congresso (dieta), dissolveu o mesmo e decretou novas eleições, tendo obtido finalmente a maioria que deve dar continuidade ao processo. Isso mostra a importância do correio como instituição aqui.

sexta-feira, abril 07, 2006

Tranquility base here, the eagle has landed...

São 4:14 da manhã. Deveria estar dormindo, tenho encontro com meu orientador hoje às 9:00. Mas não dá, eu volto pra cama e não tenho a menor vontade/capacidade de dormir. Vou aproveitar, então, pra relatar um pouco da viagem e da chegada. Se estiver com sono ao terminar é sinal de que o texto ficou bastante cansativo. ;)

Saí de Porto Alegre na segunda-feira às 14:00, mas fiz o embarque antes, às 13:25. Ao aeroporto foram meus pais, irmã, padrasto, avó e a minha “babá”, que hoje é ajudante da vó, e de quem gosto muito. O clima foi triste, como esperado, e a choradeira teria sido ainda maior se ficasse me enrolando mais para embarcar. O pior não é a despedida, pois despedidas estão sempre acontecendo. O pior é não ter uma data certa de retorno, pois a volta depende de uma porção de coisas.

O que quebrou um pouco o clima de tristeza foi o comentário da minha avó. Segundo minha irmã, após embarcar, minha mãe ficou olhando para dentro das paredes de vidro do embarque tentando ver onde eu estava. Minha avó, vendo isso, e sob influência do Alzheimer que tem, perguntou quem minha mãe estava procurando, e ao minha irmã responder que era eu, que havia ido para o Japão, disse:

- Ora, se ele foi para o Japão, não adianta procurar!

Nada como a sabedoria crua de alguém cujo raciocínio também está mais cru do que nunca. Completando o pensamento, depois, ela já encontrou uma solução para o problema, e conversando com a babá, já decidiu:

- Podemos pedir dinheiro para a filha e pegar um ônibus, para ir um dia lá almoçar com ele.

Enfim. Voei pra São Paulo e, sendo um dos primeiros bolsistas que lá chegou, fiquei no aguardo do pessoal que vinha de Florianópolis e que já conhecia de um almoço organizado pelo consulado. Quando a Bianca e o Ronan chegaram, fomos comer alguma coisa (um último McCalabresa, com certeza) e terminando fomos fazer o check-in de transferência da Air Canada. Na fila do check-in, já encontramos alguns outros bolsistas do Brasil que conhecia da lista, do orkut e da dinâmica externa que participei em São Paulo, em Janeiro. Reencontrando essa gente que estava no mesmo clima que eu, a tristeza por estar indo embora desapareceu. Estávamos mais empolgados com o que estava por vir.

O atendente de check-in da Air Canada não ajudou muito. Além de me colocar no lugar errado no vôo (que depois foi corrigido com uma troca de assento), nos informou que deveriamos pegar as bagagens em Toronto e Vancouver, e lá fazer check-in completo da JAL. Além disso, colocou terrorismo e disse para embarcarmos duas horas antes da partida, porque segundo ele estava demorando muito a verificação de segurança. Com isso, não encontrei o pessoal de SP que foi ao aeroporto se despedir dos bolsistas, pois o pessoal chegou logo depois de passarmos pela segurança. Fiquei muito chateado com isso.

O vôo para Toronto foi normal. Chegando lá, porém, ao retirar minha bagagem para fazer alfândega, reparei que um potinho com moedas de vários países que levava junto aos meus sapatos, havia sumido. Queria alguns dólares canadenses para alugar um carrinho de malas. Achei que só isso havia desaparecido, mas mais tarde descobri que foi ainda mais. Além das moedas, sumiram meu canivete suiço, um cartão SD de 512MB e o leitor, além dos adaptadores de vídeo do notebook, e a capinha de neoprene do meu mouse “surfista”. Fiquei bem chateado, mas pelo menos tudo é substituível.

Os bolsistas se dividiram no vôo Toronto-Vancouver. A maioria foi num primeiro vôo às 9 horas, mas eu e mais dois fomos uma hora mais tarde. Com isso, chegamos a Vancouver bastante em cima do vôo para Tokyo (Narita). A chegada era prevista para às 11:57. Chegamos na verdade às 11:46, mas não podemos desembarcar porque um avião estava em nosso portão, até as 12:05. Devido a isso, tivemos que correr para pegar o vôo que saía as 13:05. Por causa do que o atendente da Air Canada de São Paulo havia dito, achei que teríamos que pegar bagagens e fazer segurança em menos de uma hora, mas felizmente ele não tinha idéia do que estava falando. As malas foram repassadas entre as companhias, e não tivemos que fazer desembarque, apenas correr entre os portões. Chegamos a ser chamados no sistema de som do aeroporto, mas nessa hora já estavamos a caminho do portão. Chegamos a tempo.

No portão já o primeiro “sentimento de Japão”. Centenas de jovens japoneses de escola, voltando de uma excursão ao Canadá. Além desses, diversas outras pessoas, um mar de gente. O Boeing 747 (Jumbo) parecia pequeno para tanta gente, e fiquei pensando no desafio que será embarcar um Airbus A380, avião ainda maior que está sendo lançado.

No avião, a maioria dos bolsista foi no deck superior, mas fui no andar de baixo, pois havia ligado para JAL para reservar um assento de corredor. Gostaria de ter viajado no andar de cima, mas pelo menos dei uma subida para ver como era lá em cima e conversar com alguns outros bolsistas. Achei bem bacana. Como alguém comentou, parecia um “lounge” particular. O barulho é menor, mas pareceu balançar mais, talvez pela estrutura do avião, talvez apenas por termos entrado em uma turbulência no momento em que subi.

Trinta e seis horas depois de sair de Porto Alegre chegamos a Tokyo. A imigração foi tranqüila, apenas as nossas bagagens demoraram a chegar, mas considerando o número de passageiros do vôo, é admissível. A felicidade de ver minhas duas malas foi grande. Passamos pela alfândega e no lobby nos esperavam duas moças da JASSO, a organização de assistência a estudantes estrangeiros no Japão. Depois encontramos outros funcionários, com nível variado de inglês. As mesmas pessoas nos perguntavam diversas vezes para onde íamos, era claro para nós que elas nos achavam todos iguais. Uma moça, entre as perguntas, tentava nos dizer para esperar. Dava para ver que ela estava bastante nervosa, ao que dizíamos para ela “dayjoubu desu” (está tudo bem, sem problemas). Como comentei com outros bolsistas, a idéia aqui no Japão é que a gente realmente não sabe o que está acontecendo, mas se pode confiar nos japoneses que dá tudo certo.

Os funcionários pediram para esperarmos um pouco, depois fomos classificados por destino (alguns ainda teriam que viajar a partir de Tokyo para outras cidades), e em seguida entregamos nossos bilhetes aéreos e recebemos a ajuda de instalação (~250USD). Fomos colocados em taxis e enviados aos dormitórios.

A viagem de Narita até Tokyo é longa, cerca de 60km para oeste. Para complicar, meu dormitório é quase na fronteira oeste de Tokyo, então ainda tivemos que atravessar a cidade. O taxi levou cerca de 1:30 e dividi a corrida com o Marcelo, bolsista de BH que está morando no mesmo dormitório que eu. O tempo estava chuvoso e frio (uns 9 graus), e a paisagem não muito bonita. Além disso, o cansaço pela viagem e pelo fuso, e ao chegar em Tokyo dei uma cochilada1. Para se ter uma idéia da distância, o custo do taxi foi de uns 120 dólares, felizmente pagos pela JASSO.

Tem ainda bastante o que escrever sobre o dormitório e a universidade, mas fica para outro post.

1A cochilada começou logo após passarmos justamente pela ponte da foto do post anterior, a partir de onde encontramos o trânsito mais engarrafado.